Cultura da Interface - Steve Johnson
Agentes

" O perigo e a sedução de confundir máquinas com seres humanos ." S.J.

Introdução

Durante os primeiros vinte anos do design de interface, o modelo dominante foi arquitetônico: as interfaces imaginavam o código binário como um espaço, algo a ser explorado.

 

O Computador como personalidade, não como espaço.

Em vez de espaço, aqueles zeros e uns são organizados em algo mais próximo de um indivíduo - o computador como personalIdade, não como espaço. Chamamos essas novas criaturas - essas “personalidades” digitais - de agentes.

1987 - Apple - Criado Digital

Jetsons - Rose

O que é um agente?

"Os agentes, contudo, nem smepre requerem uma personificação; podem muito bem assumir a forma de navegador da web, ou de uma caixa de diálogo, ou de um documento de texto." S.J.

Mas, afinal ... O que é um agente ?

Pode-se dizer que agentes são programas feitos para fazer algo que nós fazemos. Programas que separam nossos emails, limpem nossa lixeira, organizem nossos arquivos, enfim, toda uma gama de coisas que normalmente nós fazemos sozinhos.

Tipos de Agentes

Existem 3 tipos de agentes, os pessoais, os viajantes e os sociais.

Veja abaixo!

Agente Pessoal

Instalam-se no disco rígido do computador.

Ex: Lixeira, Clip do Word

Agente Viajante

Viajam pela internet em busca de informações importantes.

Ex: Feed RSS

Agente Social

Compilam dados relevantes, conversam com outros agentes.

Ex: Amazon

Problematização

Desde que o computador adentrou em nossas vidas, manipulamos nossa ações diretamente. Com os agentes, a manipulação passa a ser indireta, ou seja, delegamos ações aos agentes.

Pró: facilidade de uso

Contra: Há perigos na cessão de controle adicional ao computador

Na Prática!

Na Prática

É importante frisas que os agentes de um modo geral funcionam a partir de registros, de inputs fornecidos pelo usuário

Quando os agentes são mais sofisticados e possuem autonomia, eles conseguem pistas sobre os objetivos e preferências dos usuários a partir da descoberta de padrões em suas ações. Portanto… Os agentes supõem seu funcionamento e

personalização. Agem tendo em vista os interesses, as preferências, os caprichos ou desejos dos usuários. Sugerem que páginas acessar, que produtos consumir, que pessoas encontrar…

Conclusão

Precisamos de melhores maneiras de manter as solicitações indesejadas fora de nossos desktops. É em torno disso que o projeto de interface competente sempre girou.

Precisamos de Interfaces que facilitem o fluxo de informações, e não que direcionem nossas escolhas.

Alan Guimarães

Voltar ao Topo