Introdução
Durante os primeiros vinte anos do design de interface, o modelo dominante foi arquitetônico: as interfaces imaginavam o código binário como um espaço, algo a ser explorado.
O Computador como personalidade, não como espaço.
Em vez de espaço, aqueles zeros e uns são organizados em algo mais próximo de um indivíduo - o computador como personalIdade, não como espaço. Chamamos essas novas criaturas - essas “personalidades” digitais - de agentes.
1987 - Apple - Criado Digital
Jetsons - Rose
"Os agentes, contudo, nem smepre requerem uma personificação; podem muito bem assumir a forma de navegador da web, ou de uma caixa de diálogo, ou de um documento de texto." S.J.
Mas, afinal ... O que é um agente ?
Pode-se dizer que agentes são programas feitos para fazer algo que nós fazemos. Programas que separam nossos emails, limpem nossa lixeira, organizem nossos arquivos, enfim, toda uma gama de coisas que normalmente nós fazemos sozinhos.
Agente Pessoal
Instalam-se no disco rígido do computador.
Ex: Lixeira, Clip do Word
Agente Viajante
Viajam pela internet em busca de informações importantes.
Ex: Feed RSS
Agente Social
Compilam dados relevantes, conversam com outros agentes.
Ex: Amazon
Problematização
Desde que o computador adentrou em nossas vidas, manipulamos nossa ações diretamente. Com os agentes, a manipulação passa a ser indireta, ou seja, delegamos ações aos agentes.
Pró: facilidade de uso
Contra: Há perigos na cessão de controle adicional ao computador
Na Prática
É importante frisas que os agentes de um modo geral funcionam a partir de registros, de inputs fornecidos pelo usuário
Quando os agentes são mais sofisticados e possuem autonomia, eles conseguem pistas sobre os objetivos e preferências dos usuários a partir da descoberta de padrões em suas ações. Portanto… Os agentes supõem seu funcionamento e
personalização. Agem tendo em vista os interesses, as preferências, os caprichos ou desejos dos usuários. Sugerem que páginas acessar, que produtos consumir, que pessoas encontrar…
Conclusão
Precisamos de melhores maneiras de manter as solicitações indesejadas fora de nossos desktops. É em torno disso que o projeto de interface competente sempre girou.
Precisamos de Interfaces que facilitem o fluxo de informações, e não que direcionem nossas escolhas.
Alan Guimarães