Vida | O Mouse
Vida

 

Nascido em janeiro de 1925, Engelbart é conhecido como o pai da Interface.
Sua história começa em 1945, ao se deparar com um artigo que o fascinou chamado “Como poderemos pensar” de Vannevar Bush, que discutia  o futuro emprego das máquinas como complemento do intelecto humano.
Pelo seu interesse na mais nova tecnologia militar da época, os radares, Engelbart entra para a marinha dos Estados Unidos em um programa de formação de um ano.
Concluiu o seu bacharelado em engenharia eletrônica pela Universidade Estadual de Oregon em 1948.


Ao conseguir um emprego como engenheiro no Ames Aeronautical Laboratory em Mountain View, ele começa a se preocupar com o processo de pensamento humano e as ferramentas que eles utilizam. Assim inicia-se a Teoria do Aumento, uma pesquisa destinada a fazer com que as máquinas ajudassem no raciocínio humano e o agilizasse.


Algum tempo depois, com a chegada da ARPA (Advanced Research Projects Agency), Douglas consegue o investimento necessário para criar um laboratório de pesquisa que  ganhou o nome de Augmentation Research Center, é aqui que começam a surgir ferramentas que hoje são corriqueiras como o mouse, ligações de hipertexto, os processadores de texto entre outros.

O Mouse

 

Em 1963 surgiu o primeiro protótipo de mouse, mas os estudos para que chegássemos no que hoje se chama de mouse, começaram em 1952. As pesquisas começaram quando o Comando Maritimo das Forças Canadenses contatou várias pessoas para participar de projetos. Um desses projetos era o DATAR, onde os dados de radares e sonares eram para ser enviados através de uma trackball, que é uma espécie de mouse, semelhante ao sistema de mouses com "bolinha". Na época, a trackball não era muito prética e interessante como os mouses atuais. Usava-se uma bola de boliche no dispositivo.

Em 1963 Douglas Engelbart que trabalhava no Instituto de Pesquisa Stanford. No começo da decada de 60 os computadores eram operados com cartões perfurados entre outros métodos que não permitiam ao usuário uma interação mais direta com o usuário. Engelbart desenvolveu diversos tipos de dispositivos de entrada, porque além de inventor do mouse ele ajudou com as interfaces gráficas de computador, então, um dos dispositivos de entrada/interação com o computador era uma caixa de madeira com um botão vermelho na parte de cima e um cabo que saia de uma das extremidades da caixa.

Em 1970 foi comercializado o primeiro mouse do mundo com o nome "Indicador de Posição X-Y para Sistemas com Tela" ele funcionava com duas engrenagens que registravam as posições horizontais e verticais do cursor. Na mesma época, a Telefunken apresentou o mesmo sistema porém com uma esfera no interior, embora só pudesse ser usado nos dispositivos da própria empresa. Os próximos mouses a surgirem no mercado foram os que vinham junto com os computadores da Xerox, em 1973 o primeiro computador com o conceito desktop e com interface para o uso do "rato" surgiu.

Em 1983 surgiu o primeiro mouse da Apple, junto com o computador Lisa. O que marcou esse modelo de mouse na época, foi que em vez de usar uma esfera de borracha o mouse usava uma esfera de metal.

No final dos anos 90 surgiu o mouse óptico chamado IntelliMouse que possuia um IntelliEye, produzido pela Microsoft. Embora os primeiros estivessem surgindo desde 1980, o mouse óptico foi comercializado apenas em 1999 e a grande diferença para os outros mouses, era que em vez de uma esfera de metal ou borracha, havia um LED infravermelho o que possibilitava o uso do mesmo em diversas superfícies e não precisava ser aberto para limpeza, já que não juntava tanta sujeira. Junto com essa tecnologia veio também o scroll wheel.

Em 2004 os LED`s acabaram sendo trocados por laser díodo. Os mouses continuam em plena evolução, como possibilidade de interagir com ele em superfícies não-planas, movimentos mais leves e mais precisos diminuindo o cansaço físico, mouses para navegação em interfaces 3D, mouses com sistemas táteis diferenciados e dispositivos de cursores sem o mouse, como por exemplo o Kinect.