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AGENTES

Agentes são aqueles programas que são feitos para fazer algo que nós fazemos. Programas que separam nossos e-mails, que limpam nossas lixeiras, que organizam nossos arquivos, enfim, toda uma gama de coisas que normalmente nós fazemos sozinhos.De acordo com Steve Johnson : “[...]À medida que agentes se infiltrarem cada vez mais em nossas vidas diárias, essas consequências vão se estender muito além das tarefas rotineiras de gerenciar arquivos ou reservar passagens aéreas. Os agentes podem vir a ter um impacto profundo no modo como os gostos populares se formam[...]”, ou seja, se não soubermos controlar as funções dos agentes, isso pode se tornar um problema algum dia.

Agente Social: “Conversa” com outros tipos de agentes, o exemplo citado pelo autor é o Firefly, o usuário escolhe uma série de discos e o programa vai sugerindo músicas parecidas com aquelas selecionadas. Se o usuário gostar, ele dá um OK, se não, ele simplesmente diz que não gostou, e a partir desse refinamento o programa vai se acordando com o gosto do usuário. Um exemplo mais atual, é o Grooveshark, quando você cria uma playlist e coloca para tocar aleatóriamente, o site vai te sugerindo músicas semelhantes à aquelas que você colocou para tocar.

Agente viajante: Um bom exemplo de Agente viajante é o feed de notícias do facebook, ele atua como um carteiro, que buscas as informações que leva até o usuário, sem você precisar ir até as páginas que assina, ele automaticamente publica em sua timeline as atualizações de tais páginas, ou seja, o agente viajante “viaja” pela internet em busca de conteúdos que interesse ao usuário de acordo com suas preferências.

Agente pessoal: Um bom exemplo é o corretor ortográfico do windows, ou então o esvaziamento automático da lixeira, quando o sistema percebe que a pessoa realiza algumas tarefas com certa frequência ele mesmo as faz, poupando o tempo do usuário.

Agentes realmente facilitam nossa vida no computador, mas até que ponto é saudável termos agente decidindo por nós mesmos o que fazer ? Eis : " O problema começa quando nossos agentes começam a se intrometer em nossas avaliações subjetivas de mundo, quando começam a nos dizer do que gostamos e do que não gostamos " S.J. Se isso for possível, imagine o dia em que dependerá de um agente fazer escolhas importantes para nós? Seremos privados de termos nossas próprias escolhas, e isso não parece muito animador.